Reportagens

domingo, 21 de novembro de 2010

Energia e Água: para a sobrevivência da humanidade

Energia - uma fonte de lucros?
Um dos setores mais polêmicos da economia brasileira nesses últimos anos é o de geração,  distribuição e consumo de energia. Economistas, administradores e homens de negócios se esmeram nas análises e cálculos de custo/benefício ou de rentabilidade de empreendimentos perfeitamente legítimos no regime de mercado em que o objetivo central é o lucro no prazo mais curto e com o mínimo de risco. Mas, seriam esses os critérios de análise e avaliação que devem prevalecer nos setores de energia e de água ?
Os investimentos do setor público devem ser elaborados segundo critérios de análise e avaliação que considerem, além do retorno financeiro, o custo/oportunidade, ou seja, as prioridades sociais e políticas alternativas da sociedade e do poder público, em determinado contexto histórico.
Há poucos anos, em conseqüência da escassez de chuvas e do baixo nível dos reservatórios de água, sofremos uma crise de energia com racionamento e, obviamente, um aumento das tarifas para os consumidores.
A matriz energética brasileira é baseada predominantemente na geração de energia hidrelétrica, mais de 90% do total gerado e consumido. A energia elétrica é considerada mais limpa e barata por ser alimentada pelos rios e barragens construídas ao longo de seu percurso para o mar. Entretanto, não podemos ignorar os custos sociais e ambientais causados pela construção de barragens. Centenas de milhares de pessoas, geralmente pequenos lavradores e populações indígenas, acabam sendo expulsos de suas terras. As supostas indenizações arrastam-se por anos até serem pagas e nunca correspondem ao valor real das terras desapropriadas. Freqüentemente, as árvores crescidas nas terras inundadas pelos lagos artificiais não são cortadas e retiradas em tempo, antes da inundação. Em conseqüência, apodrecem nas águas e causam a emissão de gases tóxicos – carbono e metano – responsáveis pelo aquecimento da atmosfera, o tão comentado “efeito estufa”. É este o caso das hidrelétricas construídas em plena floresta tropical como Tucuruí no Pará e Samuel, em Roraima.
Calculam-se as taxas de juros e de desconto e os lucros previsíveis de investimentos em grandes obras hidrelétricas. Mas não se menciona que Itaipu ultrapassou em três vezes e Tucuruí em quatro vezes, os custos inicialmente orçados. No caso de Tucuruí, a maior parte da energia elétrica gerada é consumida pelas empresas de transformação da bauxita em alumínio posteriormente exportado, energia cujo baixo preço representa um subsídio às empresas produtoras e exportadoras. Após a privatização das distribuidoras de energia adquiridas por empresas estrangeiras, aumentaram as tarifas para os consumidores garantindo lucros elevados de acordo com os contratos assinados pelo governo federal àquela época.
Mais grave ainda do ponto de vista da economia nacional, são os reatores nucleares de Angra I e Angra II cuja construção consumiu dezenas de bilhões de reais, embora gerem apenas 2% do consumo nacional da energia produzida. Contudo, conforme noticiou a Folha de S. Paulo, em 14/11/2004, e mais recentemente em março de 2007, surgiram pressões em nível federal para concluir a construção de Angra III, a um custo adicional estimado em dez bilhões de reais. As três centrais nucleares estão localizadas no litoral, numa área em cujo raio encontram-se as maiores concentrações urbanas do país – Rio de Janeiro e São Paulo – com mais de 30 milhões de habitantes. Ademais, os reatores estão situados em terrenos caracterizados por uma falha geológica, fato já conhecido pelos índios Guaranis que lá viviam e que chamavam o local de “Itaorna”, o que significa “pedra podre”. Além de um gasto desmedido, as três centrais nucleares representam uma ameaça permanente e inimaginável para as populações litorâneas caso ocorra algo como o que aconteceu em Chernobyl ou Three Miles Island.
Pequenos desastres nucleares são bastante freqüentes, em decorrência de vazamentos e a contaminação por centenas de reatores espalhados pelo mundo. Mais sério, todavia, é o problema dos resíduos ou do lixo nuclear para o qual não foi encontrada ainda uma solução adequada. Enterrá-lo ou jogá-lo nas profundezas do mar, mesmo acondicionado em barris de chumbo e cimento não elimina o problema, apenas consegue postergá-lo e empurrá-lo para as gerações futuras. Por isso, sociedades nas quais prevalece a força da sociedade civil e da opinião pública – Suécia, Alemanha, Espanha – resolveram desativar seus reatores nucleares e embarcar nas  pesquisas e desenvolvimento de fontes energéticas alternativas.
Até aqui, tratamos de custo/benefício da energia nuclear, questionável quando analisado em suas dimensões sociais, econômicas e ambientais. Vejamos, então, os aspectos da análise  custo / oportunidade, ou seja, outros investimentos possíveis com os recursos destinados à geração da energia nuclear. Afinal, o território brasileiro é aquinhoado com potenciais fontes de energia mais limpas e seguras cujas tecnologias são conhecidas e facilmente acessíveis.
Além do álcool, a partir da cana de açúcar – etileno e metileno adicionados à gasolina – dispomos de um imenso potencial de bagaço de cana, de serragem da indústria madeireira, de casca de arroz, de óleo de mamona, de babaçu e de dendê. O território brasileiro, ensolarado praticamente o ano todo, pode ser aproveitado para gerar energia solar e fotovoltaica, particularmente apropriada para pequenas povoações espalhadas no meio rural. Em algumas regiões do país, tanto no nordeste quanto no sul, existem boas condições para instalações de energia eólica.
Outra fonte de energia de baixo custo e de pouco impacto ambiental seriam as pequenas hidrelétricas de até 30MW as quais inundariam áreas inferiores a 3 km², comparadas aos 2.430 km² de Tucuruí e aos 1.350 km² de Itaipu.
A discussão acima nos remete à questão fundamental das prioridades da nação que deveriam se refletir nas decisões do poder público.
Quais são as maiores deficiências no atendimento das necessidades básicas de dezenas de milhões de brasileiros carentes e marginalizados? Examinando os planos e programas do governo, verifica-se uma lamentável discrepância entre o discurso, sobretudo na época pré-eleitoral e suas ações efetivas, uma vez instalado no poder. Qualquer observador objetivo julgaria que as áreas prioritárias de investimentos públicos devem se concentrar na extensão e no aperfeiçoamento da educação universal de qualidade e gratuita; de postos e centros de saúde que prestem assistência a todos; de um vasto programa de construção habitacional popular dotado de um sistema de saneamento e de transporte público eficiente e uma boa infra-estrutura rodo-ferroviária e fluvial alimentada por uma rede de energia limpa e barata. Assim proporcionaria maior conforto e bem-estar à população enquanto se minimizaria a poluição por emissões tóxicas e desmatamento de áreas florestais, na Amazônia, no Cerrado e na Mata Atlântica.
Os oito anos de governo FHC e os quatro primeiros do governo Lula não demonstraram preocupações mais sérias com a qualidade de vida das populações carentes e excluídas. Quando mais de 1/3 da população brasileira sobrevive na indigência, a proposta de construção de Angra III; a compra de aviões de caça supersônicos e as pressões para ressuscitar a indústria de armamentos brasileira representam os custos de oportunidades perdidas no caminho do desenvolvimento. Ao iludir-se com a conquista de posição de uma grande potência, pleiteando um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o governo estará perpetuando o secular subdesenvolvimento do país, mormente da parcela da população mais desfavorecida.
Água - um direito humano!
Vivemos com a ilusão de uma oferta ilimitada de água no planeta. Nada mais falso! A quantidade de água doce disponível não passa de 0,5% de todas as águas na Terra. O resto é água do mar ou congelado nos pólos norte e sul. A renovação da água potável ocorre somente com as chuvas, a razão de 40.000 a 50.000 quilômetros cúbicos por ano. Devido à urbanização intensa, os desmatamentos e a contaminação por atividades industriais, mesmo esta pequena parcela de água potável está diminuindo, causando a desertificação progressiva da superfície da terra. Se as tendências atuais continuarem, as águas de todas as bacias hidrográficas serão irremediavelmente degradadas e perdidas para o consumo.
O consumo global de água dobra a cada vinte anos, mais do que o dobro da taxa de crescimento da população humana. De acordo com as Nações Unidas, mais de um bilhão de pessoas carecem de acesso a água potável. Se continuar o uso predatório e irresponsável , por volta de 2025 a demanda de água potável irá subir em 56% a mais da quantidade atualmente disponível.
Com a intensificação da crise da água, governos no mundo todo, sob a pressão das empresas transnacionais, advogam uma solução radical: privatização e comercialização da água, alegando que somente assim seria possível prover água para um mundo sedento. Contudo, fica evidenciado que a venda da água não atende às necessidades da população pobre e sedenta. Ao contrário, água privatizada é fornecida aqueles que podem pagar, tais como cidades e indivíduos ricos, ou indústrias água-intensivas como agricultura e mineração.
A pressão de transformar a água em commodity ocorre em um contexto histórico onde os impactos sociais e econômicos da escassez de água se transformam em fatores políticos desestabilizadores, gerando conflitos ao redor do globo terrestre. Por exemplo, a Malásia que controla metade da oferta de água de Singapura, ameaçou de cortar o suprimento em 1997, após críticas formuladas ao seu governo. No Oriente Médio, um dos maiores conflitos entre Israel e os palestinos é devido não somente à questão territorial mas também à escassez da água, o que levou Israel a cogitar da importação do precioso líquido da Turquia.
Na África, as relações entre Botsuana e Namíbia ficaram estremecidas por causa dos planos da Namíbia de construir um aqueduto para desviar águas do rio Okavango, comum aos dois países. Entretanto, aqueles que lucram com o uso e abuso da água determinam o futuro de um dos recursos mais vitais da Terra. Um punhado de empresas transnacionais apoiadas pelo Banco Mundial assume de forma agressiva a administração de serviços de água públicos nos países em desenvolvimento, elevando os preços aos residentes locais e lucrando com a busca desesperada do Terceiro Mundo de uma solução para a crise de água. Para as empresas, a resposta é uma só: água deve ser tratada como qualquer outro bem comerciável, com seus usos determinados pelos princípios do mercado.
Ao mesmo tempo, os governos cedem seu controle sobre os suprimentos domésticos de água, participando de acordos comerciais tais como a NAFTA – Associação de Livre Comércio da América do Norte, e suas possíveis sucessoras – a ALCA e a OMC – Organização Mundial de Comércio. Essas instituições de comércio globais facilitam o acesso sem precedência para empresas transnacionais, aos recursos hídricos dos países signatários.
Algumas empresas já entraram na justiça para forçar os governos a conceder acesso a recursos hídricos domésticos. Sum Bett, uma empresa da Califórnia está processando o governo canadense, baseada na da NAFTA, porque a Colômbia Britânica proibiu a exportação de água, anos atrás. A empresa alega que as leis da Colômbia Britânica violam vários direitos de investidores, de acordo com o tratado da NAFTA, e exige US$ 10 bilhões em indenizações por lucros cessantes.
Sob a proteção desses acordos comerciais internacionais, as empresas cobiçam o aproveitamento de enormes quantidades de água potável, via desvios de cursos de água  ou por super-navios. Empresas desenvolvem tecnologias pelas quais milhões de toneladas de água potável seriam carregadas em enormes navios-tanques e transportadas pelos oceanos para venda. Vendendo água a quem oferece mais tende a exacerbar os piores impactos da crise mundial de água. Várias instituições de pesquisa e ONGs ambientais têm alertado na última década: se continuar o uso predatório de água, o resultado será a devastação da Terra e o extermínio de seus habitantes.
Está em curso uma campanha em escala mundial, ainda que não totalmente coordenada, para resistir à privatização e mercantilização da água. Ademais, inúmeras iniciativas surgem para opor-se à construção de novas mega-barragens e para recuperar rios e margens prejudicados, enfrentando indústrias que contaminam os sistemas aquáticos.
Uma série de perguntas deve ser levantada e respondida por todos os cidadãos e seus servidores e representantes nos órgãos públicos:
  • A quem pertence a água?
  • Quem pode apropriar-se dela?
  • É lícito privatizá-la?
  • Em nome de que direito as empresas transnacionais estão comprando sistemas de recursos hídricos?
  • Esses recursos podem ser comercializados como qualquer commodity no mercado?
  • De que leis necessitamos para proteger a água para o consumo de todos?
  • Qual deve ser o papel dos poderes públicos?
  • Os países ou regiões ricos em recursos hídricos devem compartir com os paises mais pobres?
  • A quem cabe a responsabilidade de zelar pelo “sangue azul” da natureza?
  • Como envolver os cidadãos neste processo?
A água é herança da terra e deve ser sempre preservada como bem público e protegida por uma legislação forte, local, nacional e internacional. O que está em jogo é a idéia que através de instituições públicas identifiquemos um legado natural e humano comum a ser preservado para as atuais e futuras gerações. Além das instituições e órgãos nacionais e internacionais também as comunidades locais devem assumir o papel de guardiões dos recursos hídricos e estabelecer os princípios de seu uso racional e eqüitativo.
Em vez de permitir que este recurso vital se torne mais uma mercadoria a ser vendida a quem mais oferece, postulamos que o acesso à água para as necessidades básicas constitui um direito humano inalienável. Cabe a cada geração zelar para que a abundância e a qualidade da água não sejam diminuídas em conseqüência de atividades predatórias e esforços devem ser feitos para restaurar a saúde dos ecossistemas aquáticos e aquíferos que já foram degradados.
Para isto, precisamos reestruturar radicalmente nossa sociedade e o estilo de vida a fim de reverter a depredação dos recursos hídricos e aprender a viver com eles de forma a sustentar os seres vivos e a natureza.
Nada mais perigoso do que o abuso dos preciosos recursos hídricos do mundo, apostando na tecnologia como resposta. Não haverá salvação tecnológica para um planeta com escassez crônica de água.

Aproveitamento a energia dos vegetais

Energia da Biomassa: uma energia vegetal




 


Para produzir a energia da biomassa, é preciso um grande percurso. Um exemplo da biomassa, é a lenha que se queima nas lareiras. Mas hoje, quando se fala em energia biomassa, quer dizer que estão falando de etanol, biogás, e biodiesel, esses combustíveis, que tem uma queima tão fácil, como a gasolina e outros derivados do petróleo, mas a energia da biomassa, é derivada de plantas cultivadas, portanto, são mais ecológicas.
Para ter uma idéia de como a energia da biomassa é eficiente, o etanol, extraído do milho, é usado junto com a gasolina nos Estados Unidos; e também, é produzido da cana de açúcar, o etanol responde metade dos combustíveis de carro produzido no Brasil. Em vários países, mas principalmente nos Estados Unidos, o biodiesel de origem vegetal é usado junto ou puro ao óleo diesel comum. Segundo o diretor do centro nacional de bioenergia: “Os biocombustíveis são a opção mais fácil de ampliar-se o atual leque de combustíveis”
O único problema da biomassa é que por conta da fotossíntese (o processo pela qual as plantas captam energia solar) é bem menos eficiente por metro quadrado do que os painéis solares, por causa desse problema, é que para ter uma boa quantidade de captação de energia por meio de plantas, é preciso uma quantidade de terra bem mais extensa. Estima-se de que para movimentar todos os meios de transportes do planeta só usando biocombustíveis, as terras usadas para agricultura teriam que ser duas vezes maiores do que já são.
 
























Para ser mais eficaz, deixando mais rápidas as colheitas, e deixando ser mais captadores de energia, cientistas estão fazendo pesquisas. Atualmente, os combustíveis extraídos da biomassa são vegetais, como o amido, o açúcar, e óleos, mas alguns cientistas, estão tentando deixar esses combustíveis líquidos. Outros estão visando safras que gerem melhores combustíveis.
E esse é o grande problema da energia da biomassa, mas para Michel Pacheco, “Estamos diante de muitas opções, e cada uma tem por trás um grupo de interesse. Para ser bastante sincero, um dos maiores problemas com a biomassa é o fato de existirem tantas alternativas“ 

  

O consumo de Energia no Dia a Dia

CONSUMO DE ENERGIA

Diante da crise energética anunciada pelo governo, passamos a ter interesse em conhecer como é feito o cálculo do consumo de energia elétrica dos diversos eletrodomésticos que possuímos em casa.

O cálculo do consumo de energia elétrica não é uma tarefa tão complicada quanto você pode estar imaginando. Este procedimento requer a aplicação de uma fórmula básica, definida pela seguinte expressão:


W=P.T, onde:

W - energia consumida;

P - potência do eletrodoméstico considerado;

T - tempo de utilização do eletrodoméstico.

Com a fórmula acima mencionada, fica claro que a energia consumida é diretamente proporcional à potência do aparelho e ao respectivo tempo em que o mesmo fica ligado. Resumindo: Quanto maior a potência e o tempo de utilização, maior será a energia consumida e, conseqüentemente, a conta para pagar no final do mês. phone sem-fioQuando você compra um eletrodoméstico, por exemplo, um telefone sem-fio, este aparelho traz uma etiqueta que informa a energia necessária para o funcionamento do mesmo. Esta energia é expressa pelo termo potência, cuja unidade é o Watt. Portanto, a potência é o valor que você precisa conhecer para calcular a energia consumida por um determinado aparelho que fica ligado em um período de tempo conhecido. Vamos ver dois exemplos para aplicar os conceitos vistos, considerando que a emissão da conta de luz ocorra a cada trintas dias.

Eletrodoméstico: Telefone sem-fio

Potência do aparelho: P=3,0 watts;

Tempo de utilização do aparelho:
Como o telefone sem-fio fica ligado 24 horas por dia, o tempo em horas para trinta dias será: T=(24h/dia x 30dias) :: T=720 horas
Aplicando os valores encontrados em W=P.T, temos:
W=(3,0W x 720,0h) :: W=2.160,00Wh. Dividindo este valor por 1000, vamos obter W em kWh (quilo.watt.hora). Então, a energia consumida pelo telefone sem-fio no período considerado será de 2,16kWh.

Para saber o preço que você pagaria por este consumo, basta multiplicar pelo custo do kWh fornecido pela concessionária local. Para obter este valor pegue a sua conta de luz e divida o valor a ser pago pelo consumo de energia em kWh. Supondo que o preço do kWh seja de R$0,27 centavos de reais, o custo da energia consumida pelo telefone sem-fio será de: C=(2,16 x 0,27) :: C=R$0,58 centavos de reais.

É um valor bem pequeno, chegando mesmo a ser desprezível. No entanto, diante do pacote energético anunciado pelo governo, devemos nos esforçar em reduzir o consumo de energia. Logo, não é bom pensar somente no valor a ser pago, mas sim na redução em kWh.

Eletrodoméstico: Chuveiro elétrico

Potência do chuveiro: P=5.400 watts

Tempo de utilização do chuveiro:
Vamos considerar que você gaste 10 minutos por dia. Neste caso, o tempo em minutos acumulado no mês será: T=(10min/dia x 30 dias) :: T=300 minutos. Convertendo este valor para horas, teremos: T=(300/60) :: T=5 horas

Aplicando os valores encontrados na fórmula W=P.T, temos:
W=(5.400W x 5h) :: W=27.000Wh.
Dividindo este valor por 1000, encontramos 27 kWh, que é a energia consumida pelo chuveiro no período considerado. tomada Conforme você percebeu nos dois exemplos citados, o cálculo do consumo de energia elétrica é bem simples. Você pode fazer isto para todos os eletrodomésticos (máquina de lavar, geladeira, forno de micro-ondas, aspirador de pó, etc.) que possuir em casa, ou seja, qualquer aparelho que precise de energia elétrica para funcionar.


Alguns eletrodomésticos apresentam ciclos automáticos de liga-desliga, mesmo estando o cabo de força conectado na tomada. A geladeira é um exemplo, e neste caso, você não pode considerar 24 horas por dia no cálculo do consumo de energia.

Quando for comprar uma geladeira ou um outro eletrodoméstico, verifique se o mesmo possui o selo de aprovação do PROCEL (Programa de Combate ao Desperdício de Energia). Este selo traz o consumo de energia em kWh e, além disso, você tem a certeza de estar comprando um produto que prima pelo baixo consumo de energia.

Para finalizar este assunto, é bom frisar que a utilização de eletrodomésticos de baixo consumo de energia, aliados a uma instalação elétrica bem projetada e executada, constituem um sistema eficiente no combate ao desperdício de energia.

"Economize energia! O seu bolso agradece, o Brasil também."

Lixo e Esgoto

Assim como o lixo do dia-a-dia em nossas casas não pode parar de ser gerado, os esgotos também não. São uma existência permanente que afastamos de nós através da lata de lixo, dos vasos sanitários, pias e dos diversos ralos que temos em nossos lares. Tudo que desejamos é ficar livres deles, logo que realizamos nossas necessidades.
Mas o que acontece logo após, no caso dos esgotos, nos canos que levam toda aquela "porcaria" para longe de nós? Como esses esgotos caminham, para onde são levados?
Ainda no século passado, as população se livravam dos esgotos jogando-os pela janela ou nos quintais das casas, da mesma forma que muitos hoje, lançam os lixos domésticos em terrenos baldios ou mesmo nas ruas, sem a mínima cerimônia ou, ainda, se houver um rio próximo, é nele que se despejam os lixos de todas as espécies e objetos inservíveis, para que sejam levados pela correnteza e "sumam" de vista.
Voltando ao tema esgotos; foram descobertas pela ciência as conseqüências do lançamento às ruas ou nos quintais dos dejetos chamados esgotos sanitários que se fazia outrora, quando se pesquisou a origem de um sem número de doenças, descobrindo-se seus vetores invisíveis e os seus transmissores microscópios.
Daí para frente, as populações que afastavam de alguma forma, para longe de suas casas os dejetos, mais por questão de estética e incômodos pelo cheiro, passaram, também, a se conscientizar que aquelas porcarias lançadas tinham que ser conduzidas para bem longe. Para isso, começaram a transportá-las em tubos e valas que alcançassem um rio, lago ou praia mais próximos.
O avanço da ciência, todavia, demonstrou que isso não bastava; havia outros prejuízos. A conclusão foi que, o transporte e a disposição adequada era também essencial à proteção da saúde pública.
As pesquisas concluíram que cerca de cinqüenta tipos de infecções podem ser transmitidas pelos caminhos dos excretas humanos e que essas infecções, aliadas à subnutrição, causava uma terrível influência na morbidade e na mortalidade, principalmente de crianças, através da febre tifóide, disenteria, hepatite, cólera e diversos tipos de verminoses que contribuíam fortemente para minar, gradativamente, as resistências do organismo humano.




 Além disso, concluiu-se que não só aos homens fazem mal os esgotos lançados "in natura" nos corpos d’água (rios, lagos, mares). Os seres viventes nas águas sofriam também, principalmente porque as águas tendem a se auto depurar às custas de fenômenos físicos, químicos e biológicos a troco de consumo indireto do oxigênio nelas dissolvido o qual é fundamental para a sobrevivência das espécies aquáticas.
Com tudo isso, a disposição adequada dos esgotos domésticos é imprescindível, se queremos ver saudáveis as criaturas humanas e os seres indefesos, não humanos.
Assim sendo, transportar tão somente os esgotos domésticos não basta. Se por valas, o perigo é pelo contato direto, se por tubulações seus malefícios continuam "vivos" e prontos para entrar em cena a qualquer momento.
Dessa forma, o transporte dos esgotos por tubulações é apenas um começo, devendo haver o passo seguinte, que é o seu tratamento adequado, para eliminar todos os inconvenientes físicos, químicos e biológicos.
O absenteísmo (ausência ao trabalho), a falta de disposição para trabalhar, a apatia das crianças, e a mortalidade estão calcadas quase sempre em doenças provindas, em sua maioria, da falta de saneamento adequado, principalmente no que concerne os esgotos domésticos.
Então, os gastos na missão de coletar e tratar os esgotos domésticos não se constituem em despesas e sim em investimentos que serão ressarcidos pelo melhor desempenho do trabalhador e diminuição do custeio no tratamento de doenças.

As Fontes Sujas e os Tipos de Poluição



Fontes Sujas:Por Energias poluentes ou “sujas” entende-se aquelas que produzem poluição aquando do seu aproveitamento; que por libertarem gases nocivos para a atmosfera, como no caso da queima dos combustíveis e do gás; que por libertarem outros resíduos, como acontece com a refinação do petróleo e na queima da lenha e do carvão, ou ainda nos restos do urânio radioativo da produção de energia nuclear. Chama-se a estas fontes de energia, com excepção do urânio, “Combustíveis Fósseis”, uma vez que resultam da decomposição de restos de animais e plantas, que demorou milhões de anos, encontrando-se agora no subsolo, em forma mineral (carvão), líquida (petróleo) ou gasosa (gás natural). A sua renovação, para poder ser extraída energia novamente, levaria outros tantos milhões de anos.
Estas energias poluentes são as que os países mais utilizam hoje em dia, mesmo sabendo que irão esgotar-se mais tarde ou mais cedo. Exatamente por isso existe uma preocupação crescente para para diminuir uso destas antes e optar pelas energias renováveis e“limpas”, como mostra um documento que muitos países
assinaram no Japão, em Dezembro de 1997, chamada “Protocolo de Quioto”, comprometendo-se a trabalhar cada vez mais neste “caminho”.



A poluição é definida na legislação brasileira (Lei 6.938/81, Art.3, III) como a “…degradação da qualidade ambiental…” que direta ou indiretamente prejudiquem a saúde, segurança e o bem-estar da população, que criem condições adversas às atividades sociais e econômicas, que afetem desfavoravelmente a biota, as condições estéticas ou sanitárias do ambiente ou que lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões estabelecidos.
Assim, podemos identificar diversos tipos de poluições que interferem em um ou mais dos aspectos citados acima:
 Poluição Sonora: a poluição sonora é aquela causada pelo excesso de ruídos como aqueles causados pelos carros, máquinas e etc. , bastante comuns nos grandes centros urbanos e aos quais o homem, de certa forma, acabou se acostumando (o que na signifique que não seja prejudicial). Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) o limite máximo tolerável para a saúde humana é de 65dB. O efeito sobre a saúde humana dependerá, contudo, do nível de ruído e do tempo de exposição. Por exemplo uma pessoa que trabalhe 8 horas por dia, todos os dias, com ruídos do nível de 85dB, após dois anos, apresentará, com certeza, problemas auditivos causados pela poluição sonora. Uma forma de amenizar a poluição sonora é a utilização de equipamentos de segurança (fones de ouvido por exemplo) e a aplicação de tecnologias menos ruidosas ou que abafem os ruídos.
Poluição Visual: outra grande fonte de poluição, principalmente nos meios urbanos é a poluição visual. As imagens de outdoors, cartazes, e diversos outros meios de comunicação servem para transmitir informações, entretanto, o uso excessivo destes recursos pode ser considerado poluição. O tema “poluição visual” é algo ainda bastante novo e, talvez por isso, ainda muito controverso. De um lado, estão os que defendem que o excesso de propagandas e informações causa inúmeros problemas (como stress, desconforto visual, distração para os motoristas, etc.) e de outro estão aqueles que acreditam que isso tudo não passa de um “policiamento estético” do meio urbano.
Poluição Atmosférica: a poluição atmosférica é aquele que afeta as condições do ar que respiramos. Suas principais fontes são as indústrias e os automóveis que lançam diversos tipos de Gases na atmosfera como o dióxido de carbono, óxidos de enxofre e materiais particulados. Estes gases podem causar diversos danos à saúde humana como doenças respiratórias e alergias que são especialmente graves para crianças e idosos.
Poluição da água: a poluição dos corpos hídricos (rios, lagos, etc.) é talvez a mais comum de todas as poluições. Durante toda a sua historia o homem sempre procurou locais próximos a cursos d’água para se estabelecer e acabou comprometendo a qualidade das águas ao lançar esgotos de indústrias, residências, e toda sorte de empreendimentos. Atualmente existem leis que proíbem este tipo de destinação para os esgotos, mas ainda são muitos os locais onde isso acontece devido, dentre outras coisas, à fiscalização deficiente. Outro agravante é que praticamente toda forma de poluição atmosférica e do solo acaba indo parar na água quando ocorrem as chuvas.
Poluição do solo: todo resíduo que é despejado no solo sem cuidado algum (o que não é o caso de aterros sanitários, por exemplo) caracteriza um tipo de poluição. Os conhecidos “lixões”, locais para onde eram levados os resíduos produzidos em uma cidade, e que hoje em dia são ilegais, constituem uma fonte de poluição do solo assim como os agrotóxicos e defensivos agrícolas que, se usados indiscriminadamente podem provocar a contaminação do solo e, na ocorrência de chuva, dos corpos hídricos (quando a água da chuva arrasta para os rios e lençóis freáticos toda a poluição que estava no solo).

Poluição Nuclear:A discussão em torno da utilização de energia nuclear é muita. De um lado os governos afirmam que esta é uma alternativa segura, eficiente e que não polui. De outro, encontram-se ambientalistas que alertam sobre o perigo da poluição nuclear e de possíveis desvios dos materiais físseis por terroristas, além dos acidentes com o transporte de materiais radioativos.
poluição nuclear é causada pela destinação incorreta ou vazamento de resíduos radioativos proveniente de diversas fontes que utilizam a energia nuclear, como, por exemplo, as usinas nucleares ou aparelhos de raios-x, e se caracteriza pelo alto grau de periculosidade devido a capacidade de causar alterações nas estruturas das células provocando, assim, alterações no organismo como um todo.
Na prática, o lixo nuclear polui menos do que o lixo comum produzido pelas indústrias e residências porque o primeiro possui um rigoroso controle de destinação e gerenciamento enquanto que o segundo encontra-se em qualquer lugar e, embora legalmente devesse, não é bem gerenciado. A grande e importante diferença é que o lixo nuclear possui a capacidade de permanecer ativo por milhares de anos exigindo o monitoramento constante e, no caso de acidentes as conseqüências são muito piores podendo, inclusive, causar danos por várias gerações, como no caso do acidente com o Césio-137 em Goiânia para o qual foi criada uma Superintendência permanente para tratar das vítimas do acidente (Superintendência Leide das Neves).
O principal argumento da corrente contra a energia nuclear é justamente o perigo de que acidentes como esse, voltem a acontecer.
Com a criação de novas usinas termonucleares para geração de energia a quantidade de resíduos que deverá ser estocada, também aumentará. Esses resíduos são provenientes não apenas das usinas termonucleares, mas durante todo o processo, desde a fase de mineração até a fase final de reprocessamento do combustível nuclear, quando o urânio não queimado do reator e o plutônio gerado são separados dos produtos formados na fissão. Esses resíduos serão classificados de acordo com o nível de radioatividade sendo classificados como baixa, média ou alta atividade e armazenados segundo normas da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Mas, mesmo assim permanecerão por um bom tempo como uma potencial fonte de poluição e perigo.
De fato, a grande resistência atual quanto à utilização da energia nuclear concentra-se na produção e gerenciamento dos resíduos radioativos gerados pelas usinas. A França, que atualmente tem cerca de 80% de suas necessidades energéticas supridas por usinas nucleares, conta com a desaprovação de 55% da população quanto à forma como os resíduos são gerenciados. E quase 80% da população européia concordam que não há uma forma segura de descartar os resíduos nucleares.
Entretanto, antecipando-se às iniciativas da Comunidade Européia de tentar acelerar as discussões a respeito, a França lança mão de incentivos fiscais para as cidades que se dispuserem a receber os resíduos gerados por suas usinas nucleares e aprova uma lei onde estipula que os resíduos serão armazenados em abrigos subterrâneos, traçando um cronograma para cumprir seu objetivo até 2015.
Inclusive, um dos argumentos daqueles que são a favor da implementação de um programa energético baseado na energia nuclear argumentam que a tecnologia evoluiu muito nos últimos anos tornando as usinas termonucleares muito mais seguras.
Com certeza, se compararmos as termoelétricas movidas à energia nuclear com aquelas movidas a carvão, que respondem por 53% da energia gerada nos EUA, por exemplo, chegaremos à conclusão óbvia de que a primeira polui muito menos, visto que a segunda emite níveis de CO2 (dióxido de carbono) altíssimos, sendo um dos principais responsáveis pelo efeito estufa. Conclusão óbvia, mas que, porém não exclui as formas de energia alternativas como a energia eólica ou biomassa (ver biocombustíveis ) que, de fato não poluem.
Só o Japão produz anualmente mais de 1 tonelada de resíduos radioativos que são enviados para França e Reino Unido para o reprocessamento.
Ou seja, a energia nuclear polui sim. O que acontece é que isso pode ser evitado armazenando-se e monitorando os resíduos. Situação que, porém, eleva e muito, os custos da energia nuclear.


sábado, 20 de novembro de 2010

Aquecimento Global :(






         
Aparentemente, a maioria das pessoas julga que ao se falar de aquecimento global estamos tratando de um problema ambiental isolado que afeta diretamente apenas algumas espécies animais, especialmente os ursos polares. Até porque o nosso planeta é tão grande que alguns não crêem que possamos causar algum impacto negativo real de longa duração. Isto não é verdade. Muitas espécies animais e vegetais encontram-se ameaçadas sim - o que por si só já é terrível - porém, o que parece que ainda não foi bem compreendido, é que a sobrevivência da espécie humana também está diretamente ameaçada por este fenômeno.  
         
 Caso a tendência atual de aquecimento climático seja mantida, a previsão dos especialistas é que por volta de 2050, ou seja, amanhã em termos históricos, as sociedades começarão a entrar em colapso e pessoas irão morrer aos milhões, por diversos fatores, entre eles: escassez de alimentos, doenças, catástrofes climáticas muito rigorosas – desde secas severas e ondas de calor até tempestades e inundações. É claro que já convivemos com estes fenômenos há séculos, mas a mudança significativa será na freqüência, na intensidade e nos locais em que eles ocorrerão.   
          Como o clima é um fenômeno muito complexo e as inter-relações entre os ecossistemas são muito sutis, é difícil prever exatamente o que vai ocorrer. Mas já está claro que, caso a temperatura global continue a subir no ritmo atual, as nossas vidas serão diretamente afetadas. Em função de tratar-se de um fenômeno mundial, suas conseqüências desconhecerão fronteiras territoriais, econômicas e sociais, afetando assim toda a humanidade - principalmente as populações mais pobres. 


      
O caminho é reduzir a demanda por energia, não apenas encontrar formas alternativas de produzi-la. Mudar o padrão de consumo e a matriz energética está entre os maiores desafios que o mundo terá de enfrentar se quiser reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa e colaboram para o aquecimento global.
          Segundo os estudos mais recentes, existe um patamar de irreversibilidade que, se for atingido, impedirá que o processo de aquecimento global seja freado ou revertido. Por isso é urgente uma mobilização geral, para que possamos rever nossas percepções e nosso comportamento e, com isso, darmos uma chance ao nosso planeta e às gerações futuras.

As Fontes Limpas e o Desenvolvimento Sustentável

São cinco os principais tipos de energia limpa – aquela que não libera (ou libera poucos) gases ou resíduos que contribuem para o aquecimento global, em sua produção ou consumo

SOLAR A energia luminosa do sol é transformada em eletricidade por um dispositivo eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol para aquecer água. Maiores produtores: Japão e EUA.
PRÓS: fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutencão; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: producão interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol.

• EÓLICA O vento gira as pás de um gigantesco catavento, que aciona um gerador, produzindo corrente elétrica. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA.
PRÓS: fonte inesgotavel de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: poluicão visual (um parque eólico pode ter centenas de cataventos) e, às vezes, sonora (alguns cataventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que, muitas vezes, se chocam com as pás dos cataventos).

• DAS MARÉS
As águas do mar movimentam uma tur bina que aciona um gerador de eletricidade, num processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploracão comercial. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na producão.
PRÓS: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras.
CONTRAS: a diferenca de nível das mares ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; producão irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30.

• BIOGÁS Transformacão de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele.
CONTRA: o gás é difícil de ser armazenado.

•BIOCOMBUSTÍVEIS
Geracão de etanol e biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas (como semente de ma mona e cana-de-acúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores,que sofrem processos físico-químicos. O Brasil está entre os maiores produtores mundiais.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricacão absorvem CO2 em sua fase de crescimento.
CONTRA: producão da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimentos.


 Desenvolvimento Sustentável
 
     No ano de 1987, a Comissão Mundial da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED), apresentou um documento chamado Our Common Future, mais conhecido por relatório Brundtland. O relatório diz que:
"Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento
que satisfaz as necessidades do presente
sem comprometer a capacidade de as futuras gerações
satisfazerem suas próprias necessidades".
      É, portanto, o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro, pois procura harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
     Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.
     O desenvolvimento sustentável sugere qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da eficiência, da reutilização e da reciclagem. 
 Preservação, qualidade, eficiência e reciclagem